segunda-feira, 27 de maio de 2013

Vestuário: Durante o Período Renascentista


Durante a Renascença (séculos XV a meados do XVII, variando entre autores e regiões da Europa), a roupa é alçada a uma nova condição social. Com a ascensão da burguesia mercantil, a partir do século XIV, a moda passa a ser, mais do que nunca, um instrumento de diferenciação social, ao lado da arte. As famílias burguesas expunham ao mundo sua riqueza e prestígio nas vestimentas, o que, por sua vez, ajudava a manter funcionando o profícuo comércio de tecidos que movimentava a Europa. E financiar artistas que as retratassem em toda a sua pompa e glória era, igualmente, um mecanismo que provar ao mundo quão rica era a família. É através desses registros que temos alguma ideia do que eram os trajes renascentistas. Na França, Espanha e cidades italianas desenvolveu-se um lucrativo mercado de pinturas de retratos de nobres e burgueses ricos, que nos permite conhecer o que havia de mais suntuoso nos seus guarda-roupas. Na região da atual Holanda, desenvolveu-se um outro estilo artístico, que retratava cenas do cotidiano da pequena burguesia e dos próprios camponeses.

Durante a Renascença, houve uma revalorização do preto nas roupas, em grande parte devida ao gosto soturno da corte espanhola pela cor. Alguns pesquisadores apontam que a preferência pelo preto se baseava puramente na vaidade: como as roupas passaram a utilizar bordados cada vez mais complexos e refinados (à base de pérolas e pedras preciosas) e o uso de jóias pesadas era bastante apreciado, o preto se apresentava como uma cor que ressaltava estes pequenos detalhes de riqueza. Os tecidos mais apreciados e caros eram o algodão (importado da Índia), seda, veludo, cetim e brocado.

Traje Feminino:                                                                                                                                                

A base do traje continuava sendo a chemise (“smock” ou “shift” em inglês, “carmicia” em italiano), que servia para proteger as outras peças do suor e da oleosidade da pele. Vale a pena dizer que nesse momento da História o banho de imersão não era um hábito muito difundido na sociedade européia, o que fazia da chemise uma peça de roupa de baixo não apenas útil, mas indispensável. Ao contrário da chemise medieval, a renascentista podia ter muito mais volume de mangas e corpo; não era raro, em alguns trajes, que a camisa tivesse bordados nas mangas, que ficavam à mostra sob as outras peças.  As meias eram indispensáveis para homens e mulheres e iam desde modelos mais frouxos e simples até as complexas hosen, meias coloridas, em seda e outros tecidos nobres, que ficavam ajustadas ao corpo.



Um vestido típico do início do século XVII.

Traje masculino:


Os homens usavam um pequeno turbante chamado chaperon. Calçavam poulaines, sapatos pontiagudos que chegavam a ter até 20 cm e a ponta era levantada a atada aos joelhos por uma corda para conseguir andar. Eram flexíveis, de entrada baixa, sem salto e bico fino. Até as armaduras tinham compridos os sapatos de ferro de bico revirado. Quando as famílias encomendavam sapatos, era 24, 50, 60 pares de uma só vez, pois eram sapatos de grandes pontas arrebitadas (as polónias), não suportavam a lama; as compridas pontas se deformam, os ornatos perdem o brilho, e em três dias estão completamente estragados, esses sapatos que exigiram um mês de trabalho.



Trajes Reais:


Traje usado por Vincenzo Gonzaga, duque de Mântua
Vestido de duquesa Eleonora de Toledo


sábado, 25 de maio de 2013

Principais Obras do Renascimento

                                                
                                                   Rubens, O Rapto das filhas de Leucipo  


                                      
                                                                      O tributo da moeda


                                   
                                                               O nascimento da Vênus
 
                                  
                                              O pecado original e a expulsão do Paraíso


                                   
                                                                   A criação de Adão


                                                     
                                                      Santa Catarina de Alexandria


       
    A Escola de Atenas


 A Ressurreição de Cristo


      
                                                                    Mona Lisa

                   
                                       
                                                          A Batalha de Lepanto


                                         
                                                  O imperador Carlos V em Muhlberg

Oque é Renascimento?


As obras renascentistas foram marcadas pela riqueza de detalhes e a reprodução de traços humanos.


O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

A razão, de acordo com o pensamento da renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.

Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.

A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.

Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Esculturas Renacentistas

escultura do Renascimento italiano compreende o período aproximado entre fins do século XIV e o início do século XVI, quando a escultura italiana expressou uma reação contra os princípios estéticos do Gótico e, assimilando a influência da arte da Antiguidade clássica, do humanismo e do racionalismo, desenvolveu um estilo que fundiu elementos naturalistas e outros idealistas em proporções variáveis.

 Características 
A escultura no Renascimento tomou como base e modelo as obras da antiguidade clássica e a sua mitologia, com uma nova visão do pensamento humanista e da função da escultura na arte. Como na escultura grega, procurou-se a representação naturalista do corpo humano nu com uma técnica aperfeiçoada, graças ao estudo meticuloso da anatomia humana. Na Itália conviveram os temas profanos com os religiosos; não assim em outros países como a Espanha e a Alemanha, nas quais prevaleceu o tema religiosos.

 Principais Características :

- Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade 
- Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade 
- Profundidade e perspectiva 
- Estudo do corpo e do caráter humano



                                                 
                                                              Donatello, Estátua Escuetre

Música Instrumental Renascentista

  Até o começo do século XVI, os instrumentos eram considerados muito menos importantes do que as vozes. Eram usados nas danças, acompanhando o canto, porém simplesmente duplicando as vozes dos cantores ou substituindo na falta de um deles. Porém, durante o século XVI, os músicos começaram a escrever somente para grupos instrumentais. Os instrumentos se dividiam em dois grupos: os instrumentos bas ( baixo ou suave ), para uso doméstico, e os haut ( alto ), para serem tocados em igrejas, grandes salões ou céu aberto.
Alguns instrumentos, como as charamelas, as flautas e alguns ripos de cornetos medievais, continuavam populares. Outros, como o alaúde, foram modificados e outros foram inventados.

  1. Alaúde: O braço do alaúde foi entortado para trás, as cordas passaram a ser afinadas em pares uníssonos e o instrumento recebeu trastes, filetes de metal, tal como a guitarra.
                                   
2. Violas: Tinham tampo abaulado e fundo chato; seis cordas passando por um braço dotado de pontos; as violas eram mais tocadas na posição vertical, à frente do executante. 
                               
3. Cromorne: Instrumento de madeira, com pequeno tampão encobrindo uma palheta dupla, produzia um som suave, mas agudo.

4. Cervelato: Instrumento de palheta dupla e sons graves; tinha um tubo comprido, enroscado dentro de um cilindro medindo 30 centímetros aproximadamente.

5. Sacabuxa: Foi o antepassado do trombone de vara; tinha uma campana a menos bojuda e produzia som mais melodioso e cheio.

6. Trompete: seu tubo foi dobrado, fazendo voltas, ficando assim mais fácil de ser manejado. Até o século XIX, enquanto ainda não havia sido inventado o sistema de válvulas, foi instrumento de poucas notas, obtidas pela pressão dos lábios.



A música Renascentista

A Renascença, na música, data do século XIV no sul da Europa e de um pouco mais tarde no norte europeu. Os compositores desejavam escrever música secular sem se preocupar com as práticas da Igreja. Sentiam-se atraídos pelas possibilidades da escrita polifônica, na qual cada voz podia ter sua própria linha melódica. A escrita polifônica fornecia oportunidades técnicas para efeitos de grande brilho, que eram impossíveis até então. Uma forma secular de composição, o madrigal, surgiu no século XIV, na Itália. Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o latim. Compositores flamengos escreveram obras neste estilo, embora se dedicassem quase essencialmente à composição sacra.


                                                        

Arquitetura Renascentista

  A arquitetura renascentista representou, depois da modalidade românica, um momento de rompimento na história da arte arquitetônica, nos seus mais diversos aspectos, ou seja, nos recursos utilizados por esta esfera no âmbito da criação; nos seus meios de expressão e no seu corpo teórico.
  Os arquitetos, neste período, investem-se de uma autonomia cada vez maior, adotando um estilo individual. Eles são fortemente influenciados pelo Classicismo, particularmente pela criação arquitetônica desta época, respeitada como o padrão mais primoroso de todas as produções artísticas e até mesmo da existência humana.
  Esta arquitetura primou especialmente pelo resgate da Antiguidade Clássica. Ela procurava aliar a visão de mundo cristã com este universo considerado pagão pela Igreja. Era fundamental que esta opção artística procurasse agradar esta instituição, pois o Renascimento destacava-se especialmente na Itália, marcada claramente pela presença do Vaticano.
                                         




                                             
                                                        Palácio de Frederiksborg, Dinamarca.

  Assim, tudo que pertencia ao mundo antigos dos gregos e romanos era aproveitado na concepção arquitetônica renascentista – a busca da Beleza mais perfeita, a disposição ordenada dos elementos de um prédio, a tradução da esfera das idéias nas linhas dos edifícios, os arcos de volta-perfeita, a influência da composição formal da Natureza, vista como modelo de perfeição, a singeleza das obras, a forte presença dos aspectos humanistas, a utilização sistemática da perspectiva, entre outros elementos.
  As principais edificações deste período são igrejas, residências construídas no perímetro externo da cidade, fortalezas que assumiam um papel bélico, entre outras. O arquiteto mais conhecido desta época é Brunelleschi, que ao mesmo tempo atuava nos campos da pintura, da escultura e da arquitetura. Além disso, também conhecia bem a Matemática e a Geometria, e era um especialista na compreensão da produção poética de Dante Alighieri. Entre suas obras principais estão a cúpula da Catedral de Florença e a Capela Pazzi.


                                    
                                                 Scuola Grande di San Marco, Veneza.

O Renascimento científico

  Durante o Renascimento, observamos que a troca de conhecimento não possibilitou somente o desenvolvimento de novas formas de arte. De fato, uma considerável parcela dos nomes dessa época esteve envolvida no desenvolvimento de estudos relacionados ao homem e à natureza. Podemos assim ver, que esse período também fora marcado por um “renascimento científico”, onde vários campos do conhecimento como a astronomia, a matemática, a física e a medicina avançaram.
  Em geral, os cientistas dessa época organizavam suas pesquisas através de observações e experimentos capazes de suscitarem novas questões científicas e elaborar outras formas de conhecimento. Historicamente, essa nova atitude com relação ao mundo estabelecia um grande marco na produção do saber. Afinal, através da razão, os homens desse tempo rompiam com o monopólio de conhecimento exercido pela Igreja ao longo da Idade Média.

  Na astronomia, a comprovação da teoria heliocêntrica, onde a Terra girava em torno do Sol, estabelecia a quebra da antiga concepção geocêntrica que defendia que o Sol girava em torno da Terra. O primeiro a estipular essa nova tese foi Nicolau Copérnico (1473 - 1543), que passou vários anos atuando como professor na cidade italiana de Pádua. Logo depois, Galileu Galilei (1564 – 1642) comprovou essa teoria através de cálculos e do uso de um telescópio desenvolvido por ele mesmo.

             
                                  
                                             O estudo da anatomia humana foi um dos grandes avanços da ciência renascentista.


 Nas ciências médicas, Mundinus teve grande importância na dissecação de cadáveres para o conhecimento da anatomia humana. Após ele, vários outros interessados pela anatomia conseguiram desvendar algumas estruturas formativas do corpo.

Principais características da Pintura Renascentista

– Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.
– Uso do claro e do escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
– Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
– Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
Outra característica da arte do Renascimento, em especial da pintura, foi o surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, consequentemente, pelo individualismo.

domingo, 19 de maio de 2013

Leonardo da Vinci

  Leonardo Di Ser Piero da Vinci  foi um renascentista italiano polímata : pintor, escultor, arquiteto, músico, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, geólogo, cartógrafo , botânico e escritor. Sua genialidade , talvez mais do que qualquer outra figura, sintetizou o ideal humanista do Renascimento. Leonardo tem sido muitas vezes descrito como o arquétipo do homem do Renascimento , um homem de "curiosidade insaciável" e "imaginação febril inventiva".
 Ele é amplamente considerado um dos maiores pintores de todos os tempos e talvez o mais  talentoso  que já viveu.Leonardo nasceu em 15 de abril de 1452 , "na terceira hora da noite"  na Toscana cidade montanhosa de Vinci , na parte inferior do vale do rio Arno , no território da Medici -governado República de Florença . Ele foi o filho do rico Fruosino Messer Piero di Antonio da Vinci, um florentino , e Caterina, uma camponesa.

       



NascidoLeonardo di Ser Piero da Vinci,
15 de abril de 1452,República de Florença 
Morreu02 maio de 1519 (67 anos)Amboise , Reino de França
NacionalidadeItaliano
Conhecido porDiversos campos das artes e das ciências
Notável trabalho (s)Mona Lisa 
A Última Ceia 
O Homem Vitruviano 
Dama com Arminho
EstiloAlta Renascença
AssinaturaFirma de Leonardo Da Vinci.svg


Rafael Sanzio

  Rafael Sanzio, frequentemente referido apenas como Rafael, foi um mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimento italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras. Também é conhecido por Raffaello Sanzio, Raffaello Santi, Raffaello de Urbino ou Rafael Sanzio de Urbino. Junto com Michelangelo e Leonardo Da Vinci forma a tríade de grandes mestres do Alto Renascimento.Rafael era filho de Giovanni Santipoeta (escreveu uma Crônica famosa em rima) e também pintor para a corte de Mântua.
  Em 1504, Rafael se mudou para Siena com o pintor Pinturicchio, a quem ele tinha fornecido desenhos para os afrescos da Libreria Picolomini. De lá foi para Florença atraído pelos trabalhos que estavam sendo realizados, no Palazzo della Signoria, por Leonardo da Vinci e Michelangelo. Viveu na cidade nos quatro anos seguintes, viajando a outras cidades ocasionalmente.




Nascimento6 de abril de 1483
Urbino, Itália
Morte6 de abril de 1520 (37 anos)
Roma, Itália
NacionalidadeItaliano 
Ocupaçãopintor
Movimento estéticoRenascimento

Michelangelo

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, comumente conhecido como Michelangelo , foi um escultor italiano, pintor, arquiteto, poeta e engenheiro da Alta Renascença que exerceu uma influência sem precedentes no desenvolvimento da arte ocidentalMichelangelo nasceu em 06 de março de 1475 em Caprese perto de Arezzo , Toscana . (Hoje, Caprese é conhecido como Caprese Michelangelo). Por várias gerações, sua família tinha sido banqueiros em pequena escala, em Florença, mas seu pai, Ludovico di Leonardo di Buonarotto Simoni, não conseguiu manter a situação financeira do banco, e ocupou cargos governamentais ocasionais.Na época do nascimento de Michelangelo, seu pai era o administrador Judicial da pequena cidade de Caprese e administrador local de Chiusi . A mãe de Michelangelo era Francesca di Neri del Miniato di Siena. 





Nome de nascimentoMichelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni
Nascido06 de março de 1475 Caprese perto de Arezzo , República de Florença (atual Toscana , Itália)
Morreu18 fevereiro de 1564 (aos 88 anos) Roma , Estados Pontifícios (atual Itália)
CampoEscultura, pintura, arquitetura e poesia
MovimentoAlta Renascença
TrabalhoDavid 
Pietà
teto da Capela Sistina

A transferência para Roma: O Cinquecento

No século XVI, Roma tornou-se o centro do Renascimento.A arte renascentista alcançou seu auge nesse período, com destaque para Michelângelo, Rafael e Leonardo da Vinci.

Filippo Brunelleschi

  Filippo Brunelleschi  foi um dos principais arquitetos e engenheiros do Renascimento italiano . Ele é talvez o mais famoso por sua descoberta da perspectiva e para a engenharia da cúpula da Catedral de Florença , mas suas realizações incluem também outras obras arquitetônicas, esculturas, matemática, engenharia e até mesmo enviar design. Suas principais obras sobreviventes são encontrados em Florença , Itália .
  Pouco se sabe sobre o início da vida de Brunelleschi, as únicas fontes sendo Antonio Manetti e Giorgio Vasari  De acordo com essas fontes, o pai de Filippo foi Brunellesco di Lippo, um advogado, e sua mãe era Giuliana Spini. Filippo foi o meio de seus três filhos. O jovem Filippo recebeu uma educação literária e matemática a intenção de capacitá-lo a seguir os passos de seu pai, um funcionário público.

Nome de nascimentoFilippo di serviços Brunellesco di Lippo Lapi 
Nascido1377 Florença , Itália
MorreuAbril 15, 1446 (com idade entre 68-69) desconhecido
NacionalidadeItaliano
CampoArquitetura , escultura ,engenharia mecânica
MovimentoInício da Renascença
TrabalhoCúpula de Santa Maria del Fiore

Donatello

Donato di Niccolò di Betto Bardi, mais conhecido como Donatello , foi um dos primeiros 
do Renascimento no escultor de Florença . Ele é, em parte, conhecido por seu trabalho em baixo-relevo , uma forma de escultura em relevo superficial que, no caso de Donatello, incorporou os desenvolvimentos do século XV significativas no ilusionismo perspectiva. Donatello era filho de Niccolò di Betto Bardi, que era membro do florentino Lã Penteadeiras Aliança, e nasceu em Florença, provavelmente no ano de 1386. Donatello foi educado na casa da família Martelli.  Ele, aparentemente, recebeu sua formação artística no início de uma oficina de ourives, e depois trabalhou brevemente no estúdio de Lorenzo Ghiberti.


                             


Nome de nascimentoDonato di Niccolò di Betto Bardi
Nascidoc. 1386 Florença , Itália
Morreu13 de dezembro de 1466 (80 anos)
Florença, Itália
NacionalidadeFlorentino , italiano
CampoEscultura
TreinamentoLorenzo Ghiberti
MovimentoInício da Renascença
TrabalhoSt. George, David , Monumento equestre de Gattamelata

Sandro Botticelli

  Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi , mais conhecido como Sandro Botticelli, foi um pintor italiano do início do Renascimento Entre seus trabalhos mais conhecidos são O nascimento de Vênus e Primavera.
  Ele nasceu na cidade de Florença , em uma casa na Via Nuova, Borg'Ognissanti.Ele nasceu na cidade de Florença , em uma casa na Via Nuova, Borg'Ognissanti. Vasari relatou que ele foi inicialmente treinado como um ourives por seu irmão Antonio. Há muito poucos detalhes da vida de Botticelli, mas sabe-se que ele se tornou um aprendiz quando ele tinha cerca de 14 anos de idade, o que indicaria que ele recebeu uma educação mais completa do que outros artistas do Renascimento.
  Por 1470, Botticelli tinha sua própria oficina. Mesmo nesta data próxima, a sua obra foi caracterizada por uma concepção da figura como se fosse visto em baixo relevo, desenhados com contornos nítidos, e minimizando fortes contrastes de luz e sombra que indicam formas totalmente modelados.




                                       

                                                                                 
Adoração dos Magos (1475).
Nome de nascimentoAlessandro di Mariano di Vanni Filipepi
Nascidoc. 1445
Florença , República de Florença , (agora Itália )
Morreu17 de maio de 1510 (com idade entre 64-65) Florença ,República de Florença , (agoraItália )
NacionalidadeItaliano
CampoPintura
TreinamentoFilippo Lippi
Andrea del Verrocchio
MovimentoRenascimento italiano
TrabalhoPrimavera
O Nascimento de Vênus
A Adoração dos Magos
Outros Trabalhos
Influenciado porFra Filippo Lipp

O Renascimento em Florença: O Quatrocento

No século XV,Florença foi governada pelos Médicis, uma poderosa família de banqueiros mecenas.Nesse período destacaram-se os artistas Botticelli, Donatelo e Brunellexhi.

sábado, 18 de maio de 2013

O Renascimento na Península Itálica

Podemos diferenciar três etapas do Renascimento na Itália.A primeira, o Trecento, no século XVI, é considerado uma transição do estilo gótico para a cultura renascentista.As cidades de florença,Pisa e Siena foram os centros dessa primeira fase.A segunda, o Quatrocento, no século XV, teve como centro a cidade de Florença.A terceira, o Cinquecento, no século XVI, centrou-se na cidade de Roma.


                                Capela Pazzi,uma das obras-primas da arquitetura renascentista      

O realismo da arte renascentista

 Os artistas do renascimento procuravam recriar a realidade e destacar a natureza em suas obras.Para isso introduziram a paisagem e desenvolveram estudos para reproduzir a expressividade das figuras humanas.
 Ao introduzir a paisagem em suas obras, os artistas empregam a técnica da perspectiva.Ela possibilitava criar sensações de profundidade e volume ao representar os objetos em uma superfície plana.Esse avanço foi obtido graças à utilização de formas geométricas e de estudos matemáticos e físicos.
  A valorização do mundo terreno e natural também levo os artistas do Renascimento a retomar, as linhas retas, as colunas e os arcos, características das construções greco-romanas.


                                                            História de Esaú e Jacó

A prática do mecenato

 Os estudiosos e artistas do Renascimento foram financiados por ricos banqueiros, comerciantes , e nobres do norte e do centro da Itália,Eram os chamados mecenas, ou seja, pessoas que financiavam e protegiam o trabalho de artistas e cientistas.
 Para os mecenas, o financiamento de atividades intelectuais e artísticas passou a representar uma forma de obter status  social.As obras de arte embelezavam e davam prestígio às cidades, o que as levava a competir para contratar os melhores artistas da época.

Novos conhecimentos

A valorização da razão e do homem e os estudos dos autores da Antiguidade clássica favoreceram importantes avanços no conhecimento científico.

.Um novo olhar sobre o universo: Até o Renascimento, predominava a interpretação geocêntrica do universo, elaborada pelo grego Ptolomeu, no século II, e defendida pela Igreja.Por essa teoria, o Sol e todos os astros giravam em torno da Terra.Em 1543,o polonês Nicolau Copérnico apresentou a teoria heliocêntrica.

.Desenvolvimento de novas ciências: As viagens marítimas impulsionaram o desenvolvimento de outras ciências, como a geografia, a cartografia, a botânica e a zoologia.

.Maior conhecimento do corpo humano: Os artistas recorreram à matemática e à geometria para estabelecer proporções ideais e harmonia na representação das figuras humanas e da paisagem natural.